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Democracia

 

Democracia: o mecanismo de CONSULTA é fundamental.

Defendemos o debate e o convencimento: não a cadeados e piquetes!

 

A ADUFSCar, como é do conhecimento geral, acredita e promove debates presenciais em assembleias às quais podem comparecer todos os associados. Consideramos essa instância fundamental para que, através da discussão, possamos aprofundar posições, argumentos e construir propostas que sejam do interesse dos docentes, promovendo a possibilidade do diálogo, do contraditório. Entretanto, cremos que um sindicato que tem o respeito a suas bases como fundamento de atuação deve facultar a toda categoria a possibilidade de referendar decisões importantes para os nossos representados, tais como entrada em greve ou assinatura de acordos. E, mais do que isso, deve respeitar também o direito à divergência, procurando agir sempre nos marcos da argumentação, do convencimento, não praticando quaisquer ações autoritárias.

 

A Chapa 1 defende o convencimento – somos contra o autoritarismo de cadeados e piquetes.

 

Acreditamos, portanto, que uma das questões de fundo nestas eleições será o embate entre duas visões muito distintas de sindicato. Nossa firme defesa da democracia, que se traduz na filiação da ADUFSCar ao PROIFES, de um lado. E, de outro, a concepção autoritária de sindicalismo: assembleias gerais ‘soberanas’, sem referendo posterior, greves intermináveis, cadeados nas salas de aula, piquetes para impedir docentes de lecionar e mecanismos similares.

Caberá às e aos colegas decidirem democraticamente o que preferem.

 

A Chapa 1 defende o mecanismo de CONSULTA a todos os filiados, em urna e eletrônica.

 

As recentes gestões da ADUFSCar utilizam o mecanismo de CONSULTA – em urna ou eletrônica – em que podem votar todos os seus associados, sempre que, após debates, as assembleias gerais aprovam propostas relativas a questões centrais – tais como a deflagração de greve / paralisações ou a assinatura de acordos sobre reajustes salariais e carreiras. 

Essa é uma das grandes divergências entre a situação e a oposição, que considera – como já manifestou muitas vezes – que as assembleias são soberanas e o que aí for decidido não deve ser levado a CONSULTA.

Nós consideramos a prática da CONSULTA um pilar do exercício da democracia direta, pois muitos docentes não podem ir a assembleias, em razão de compromissos acadêmicos, ou não querem comparecer a elas, por razões que precisam ser respeitadas.

O argumento de que a CONSULTA a toda a categoria iria ter como consequência a ida de poucos docentes às assembleias mostrou-se falso, como se pôde ver durante o último ano. Mesmo porque apenas propostas aprovadas em assembleias presenciais vão à votação em CONSULTA. Como uma prática como esta pode esvaziar as assembleias gerais?

Na realidade, o assembleísmo, manobra que objetiva o esvaziamento das assembleias, mascara um proceder pouco democrático, que auxilia no controle do sindicato por grupos – e não pelo conjunto da categoria. Assembleias exaustivas de muitas e muitas horas de duração, que vão – exatamente por isso – perdendo progressivamente quórum diante do cansaço da maioria, permitem que grupos organizados, mesmo defendendo posições minoritárias, consigam ter suas posições aprovadas.

A CONSULTA, garantia contra essas atitudes pouco democráticas, consta do Estatuto da ADUFSCar, Sindicato, desde a sua fundação, e foi reafirmada de forma precisa na revisão aprovada em 2016.

A Chapa 1, se vencedora, irá continuar adotando a prática de CONSULTA a todos os docentes das instituições que representa, sempre que decisões importantes – como greves, paralisações ou mudanças de Estatuto, dentre outras – estejam em debate.

Esse é o nosso compromisso.

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